Amadureceram palavras, esbatendo o azul dos dias, a ideia foi tomando a forma imprevista e inesperada.
Dizer que foi inspiração, parecia ousadia a quem pela primeira vez se sentia despertar para apetite desconhecido, embora não pudesse negar a persistência da imposição de vontade.
Saber exactamente o que levava a mão a escrever, a seguir repentinamente o brotar das frases sem interrupção, devia ter nome. Mas qual?
Marília Gonçalves

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