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domingo, 8 de setembro de 2024

Adormece o dia.

 

Adormece o dia.

Motorizadas passam a rugir

automóveis a riscar o tempo

passam a zunir.

Vindos do campo

chegados à cidade

ao bulício

trazemos no olhar o movimento

do indício das folhas.

Na cidade fervilha pensamento

no campo, sentes, olhas.

O burro, o macho,

ficaram no caminho.

Agora a confusão.

Calou-se a voz do ninho

a voz do coração.




               

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