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domingo, 21 de julho de 2024

Débil

 

Débil estou

sempre sozinha

vivo de ecos

luzes e sombras

gargalhadas vêm até mim

eco ainda de festim

a que nunca participo

dias e dias sem fim

com esperança

 por companhia

e alguma doce lembrança

que por meus olhos havia

viver de eco

é muito pouco

chorava por companhia

mas ao meu coração louco

quem chegava.. a Poesia

Nada mais as avezinhas

que trilavam no jardim

faziam-me companhia

mas ainda assim

Faltavam vozes humanas

dessas que aquecem a alma

que em solidão vai morrendo

e o eco ao longe gemendo…

 

Marília Gonçalves  

 


 

 

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