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quarta-feira, 24 de julho de 2024

A minha luta pela mulher, pelos seus direitos sociais, cívicos, salariais,

 

A minha luta pela mulher, pelos seus direitos sociais, cívicos, salariais,

é uma luta humana e justa

Isso que como feministas queremos para a

Mulher são direitos que os homens acham naturais para eles

a Liberdade de dispor de si próprio o homem sempre a conheceu

enquanto reduzia a mulher a um ser dócil e silenciado, sem direito

a manifestar a sua opinião tanto no que tocava os bens materiais, 

mesmo se por ela herdados de seus pais, como nas decisões em casa 

e no essencial da educação dos filhos.

Na comodidade de não gerar conflitos no seio da família a mulher tudo

 ia aceitando, vítima da cobardia dum marido muitas vezes sem coragem

 para enfrentar nem a vida, nem outros homens, nem enfrentar as rixas com

 os amigos, quando atacado verbalmente ou fisicamente vinha descarregar

 sobre a mulher, as suas frustrações, muitas vezes com pancada e todas as formas 

de violência, considerando mesmo natural que violentasse a mulher

 sexualmente se esta por razão que lhe era própria não estava disposta

 a uma noite de suposto amor, entre insultos, murros e pancadaria.i

Como afrodisíaco não é verdadeiramente o mais eficaz!

Por isso o meu grito é pela Mulher, abnegada e submissa há milénios!

Mas não contra o homem educado, companheiro e terno.

tive um pai que foi um ser humano extremoso e terno, tanto com a companheira

como com os filhos.

Ao pé de quem gostávamos de estar, ouvindo-o partilhar connosco 

sua vasta cultura que ia até a voz tradicional do povo campesino 

através de seus contos de que havia  feito recolha!

Mas essa não era a realidade de todos os lares!

tive a sorte de ter um pai que nos amou profundamente

e que nós amámos com a mesma intensidade!

além do meu pai tenho um filho Homem, também humano e bom

a quem quero extremadamente!

e tenho ainda o homem que me preenche os dias e as noites

e que amo profundamente.

Por outras razões, se as não houvesse estas seriam suficientes para amar o Homem!

Não é contra o Homem o meu combate, mas contra uma mentalidade ultrapassada,

 que vitima a Mulher até como presa de guerra violando-a!

Noutros países sendo dono dela como se se tratasse dum animal, controlando 

o seu pensar e a sua aparência exterior!

é por conseguinte pelas Mulheres Minhas irmãs que ergo e erguerei minha voz

para que sejam respeitadas como o Homem sempre o foi e para que tenham o mesmo

 Direito à Liberdade, à opção!


Marília Gonçalves

 

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