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domingo, 19 de maio de 2024

Alucinação de Amor

 

Alucinação de Amor

 

 

Modelada em amor, argila estranha

fui incêndio de Verão

luar de Agosto

ao gesto irreal de tua mão

fui Ménade nos gestos e no mosto.

 

O tirso que brandia

era de luz

talhado em vegetal ou poesia

entre bacantes o depus

erguido contra a velha hipocrisia.

 

Meu Evoé de amor tinha destino

meu rumo, um homem só, único deus

enebriante licor, rubi divino

depus o tirso, morri nos olhos teus.

 

 

Marilia Gonçalves

 


 

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