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quinta-feira, 11 de janeiro de 2024

no mundo caduco, velho

 

Nem sempre o sangue é vermelho.

às vazes é transparente

lágrima

em oceano de gente.

outras é verde é esperança

de mundo irmão, diferente

cor de sol de confiança

que circula eternamente.

Azul sim, quando é de tinta

a imprimir no papel

a marca de quem o pinta.

 

por mais diferente que seja

no sonho de todos nós

há ele grito que alveja.

Nem sempre o sangue é vermelho

nova maneira de olhar

no mundo caduco, velho

a nova forma de estar.


Marília Gonçalves

 


 


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