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sábado, 20 de janeiro de 2024

mãos do poeta

  mãos do poeta

 

Há nas mãos do poeta

Tanta sombra vencida

Tanta luz que negada

Floresceu num poema

Há o abecedário  

Do que fomos em vida

Lançados sobre a febre

De colhido fonema.

Há o gesto constante

Um passo uma avenida

Gargalhando na sombra

Ora o riso ora a pena.

 

Marilia Gonçalves

 

 

 


 


 

 

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