mãos do poeta
Há nas mãos do poeta
Tanta sombra vencida
Tanta luz que negada
Floresceu num poema
Há o abecedário
Do que fomos em vida
Lançados sobre a febre
De colhido fonema.
Há o gesto constante
Um passo uma avenida
Gargalhando na sombra
Ora o riso ora a pena.
Marilia Gonçalves

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