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terça-feira, 2 de janeiro de 2024

gesto espontâneo

 

 

Não sei com que se inscrevem as palavras

Nem o tom alado de um poema

Nem o tinir da emoção que o sangue alarma

E faz a Liberdade do fonema.

Não lembro o caminho luminoso

Onde se esvai a água em claridade

Nem o gesto espontâneo   buliçoso

Que desperta o silêncio   rompe gelo

E ameniza a saudade.


Marília Gonçalves

 


 








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