No sol de Janeiro
há lâminas em gelo
lágrimas de luz
tecidas pelo frio
silêncios polares
oceânicas vozes
sombras que despertam
dentro da manhã.
Olhar transparente
memória de alegria
cânticos desfeitos
pétalas rosadas
memória, luar.
poema pressentido
em dedos luminosos
numa asa de neve
a gelar o olhar.
Marília Gonçalves

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