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quinta-feira, 14 de dezembro de 2023
Paco Ibáñez canta "Andaluces de Jaén" por primera vez en Jaén (2022)
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QUILAPAYÚN - La Muralla (Video oficial)
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PAZ para a PALESTINA---Herdaste raízes de Pensamento daqueles que já partiram.

Poema Á Palestina
Vidas Prisionáveis - Domingos Abrantes e Maria da Conceição Matos - Testemunho Completo
TESTEMUNHOS DE PRESOS POLíTICOS
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Testemunho_ "A PIDE torturava assim"
TESTEMUNHO DE TORTURAS DA PIDE
Testemunho_ "A PIDE torturava assim"
Portugal 1974-75 - Fim da Ditadura " OS CRIMES E A HIPOCRISIA DE salazar a caetanno mantiveram-se inalteráveis"
OS CRIMES E A HIPOCRISIA DE salazar a caetanno mantiveram-se inalteráveis
MALDIÇÃO (poema a Salazar) de Jaime Cortesão
à Razão e à Verdade,
a tudo o que é viril, Humano e moço,
a fome e o luto apagaram os lares
e os homens agonizam aos milhares
no exílio, no hospital, no calabouço.
Por ti raivoso abutre
cujo apetite sôfrego se nutre
de lágrimas, de gritos, de aflições
gemem nas aspas da tortura
ou baixam em segredo à sepultura
os mártires que atiras às prisões.
A este claro Povo, herói dos povos,
que deu ao Mundo mundos novos,
mais estrelas ao Céu, mais luz ao dia;
a este livre e luminoso Apolo
atas as mãos, os pés e o colo,
e encerras numa lôbrega enxovia.
Falas do céu, como um doutor no templo
mas tu encarnação e vivo exemplo
da hipocrisia vil dos fariseus,
pelos sagrados laços que desunes,
pelos teus crimes, até hoje impunes
roubas ao mesmo crente a fé em Deus.
Passas... e mirra a erva nos caminhos,
as aves, com terror, fogem aos ninhos,
e ao ver-te o vulto gélido e felino,
mulheres e mães, lembrando os lastimosos
casos de irmãos, de filhos ou de esposos,
bradam crispadas as mãos: Assassino! Assassino!
Passas... e até os velhos, cujos anos
têm costumado a monstros e tiranos
dizem, com a boca cheia de ira e asco:
- Sobre esta Pátria mísera que oprimes,
jamais alguém foi réu de tantos crimes.
Vai-te! Basta de vítimas! Carrasco!
Passas... e ergue-se, vai de vale a cerro
dos hospitais, do fundo das masmorras
às inospitas plagas do desterro,
um coro de ais, de imprecações, de morras.
São multidões que rugem num só brado:
- Maldita a hora em que tu foste nado!
- Que se malogre tudo quanto almejas;
- Conturbem-se os teus dias de aflição;
- Neguem-te as fontes água, a terra pão
e as estrelas a luz - Maldito sejas!
Jaime Cortesão
Jaime Cortesão – Romance do Homem da Boca Fechada
De Jaime Cortesão –
Romance do Homem da Boca Fechada –
– Quem é esse homem sombrio
Duro rosto, claro olhar,
Que cerra os dentes e a boca
Como quem não quer falar?
– Esse é o Jaime Rebelo,
Pescador, homem do mar,
Se quisesse abrir a boca,
Tinha muito que contar.
Ora ouvireis, camaradas,
Uma história de pasmar.
Passava já de ano e dia
E outro vinha de passar,
E o Rebelo não cansava
De dar guerra ao Salazar.
De dia tinha o mar alto,
De noite, luta bravia,
Pois só ama a Liberdade,
Quem dá guerra à tirania.
Passava já de ano e dia…
Mas um dia, por traição,
Caiu nas mãos dos esbirros
E foi levado à prisão.
Algemas de aço nos pulsos,
Vá de insultos ao entrar,
Palavra puxa palavra,
Começaram de falar
– Quanto sabes, seja a bem,
Seja a mal, hás de contá-lo,
– Não sou traidor, nem perjuro;
Sou homem de fé: não falo!
– Fala: ou terás o degredo,
Ou morte a fio de espada.
– Mais vale morrer com honra,
Do que vida deshonrada!
– A ver se falas ou não,
Quando posto na tortura.
– Que importam duros tormentos,
Quando a vontade é mais dura?!
Geme o peso atado ao potro
Já tinha o corpo a sangrar,
Já tinha os membros torcidos
E os tormentos a apertar,
Então o Jaime Rebelo,
Louco de dor, a arquejar,
Juntou as últimas forças
Para não ter que falar.
– Antes que fale emudeça! –
Pôs-se a gritar com voz rouca,
E, cerce, duma dentada,
Cortou a língua na boca.
A turba vil dos esbirros
Ficou na frente, assombrada,
Já da boca não saia
Mais que espuma ensanguentada!
Salazar, cuidas que o Povo
Te suporta, quando cala?
Ninguém te condena mais
Que aquela boca sem fala!
Fantasma da sua dor,
Ainda hoje custa a vê-lo;
A angústia daquelas horas
Não deixa o Jaime Rebelo.
Pescador que se fez homem
Ao vento livre do Mar,
Traz sempre aquela visão
Na sombra dura do olhar,
Sempre de boca apertada,
Como quem não quer falar.
*Este poema de Jaime Cortesão circulou clandestinamente nos anos trinta e foi publicado no Avante em 1937 . A publicação de um poema de um republicano sobre um anarquista no jornal comunista inseria-se nos esforços de Francisco Paula de Oliveira /”Pavel” para reforçar uma política de frente popular em Portugal . Sobre Jaime Rebelo veja-se a sua necrologia em Voz Anarquista 1 , 22/1/1975 e César Oliveira , “Jaime Rebelo : Um Homem Para Além do Tempo ” , História , 6 , Março 1995
Chafariz de CACILHAS - Um olhar diferente da Cidade de ALMADA - 27 de Junho de 2021
Chafariz de CACILHAS - Um olhar diferente da Cidade de ALMADA - 27 de Junho de 2021Chafariz inaugurado em 1 de Novembro de 1874. Um importante melhoramento que a Câmara Municipal sob a presidência de Bernardo F. da Costa, prestou ao povo de Cacilhas. Implantado à entrada da antiga rua Direita (atual rua Cândido dos Reis) e junto ao largo Costa Pinto (atual largo Alfredo Dinis-Alex), os moradores abasteciam-se de água potável para os lares.
O chafariz (infelizmente destruído nos finais dos anos 40 ou início de 50) era abastecido pela mina do Ginjal, por intermédio de canalizações. Quando estas canalizações começaram a envelhecer e a degradarem-se, a água, que era de muito boa qualidade, passou a ser salobra por infiltrações das águas do Tejo.
Então, a população de cacilhenses, só a utilizava para lavagens. A boa, para beber, continuava a vir da mesma origem (do Ginjal) mas fornecida em barris, por aguadeiros. Até que veio a canalização domiciliária. Deve-se este melhoramento ao presidente da Câmara Municipal de Almada, Luís Teotónio Pereira.
Sessão Evocativa do Centenário do nascimento de Alfredo Diniz (Alex)
Sessão Evocativa do Centenário do nascim
ento de Alfredo Diniz (Alex)
Centenário do nascimento de Alfredo Diniz (Alex)
Centenário do nascimento de Alfredo Diniz (Alex)
(tio de minha mãe)
Vídeo exibido na Sessão Evocativa do Centenário do nascimento de Alfredo Diniz (Alex) realizada na Casa do Alentejo, Lisboa
A Pide Antes da Pide Episodio 9 RTP Play Ídolos e Vilões










