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domingo, 10 de dezembro de 2023

Poema a uma Asa que de mim voou

 

Poema a uma Asa que de mim voou

Meus 20 Anos Inesquecíveis

Dos cinco filhos que tive
Um de pronto adormeceu
No relógio que parado
Não foi sequer o soluço
Nenhum grito se lhe ouviu
Nenhum ai nenhuma lástima
No adormecer do dia
De dia que era Novembro
O céu de tanto chorar
Teu sono e a minha dor
Alagou terras do Tejo
No ano sessenta e sete
Do século que ora findou
Tanto o tempo não promete
Que em mim Lisboa chorou

Marília Gonçalves



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