Afastem-se de mim as aves loucas que não sabem pra onde vão sem perceber pra que lhes bate o coração. Ao largo ao largo frias aves da frivolidade do nada esvoaçam poemas nos ares da vossa estéril debandada. Longe da vista sim mais longe que o coração senão aperte é só a sombra que vos foge na solidão morta de sede. Ó aves loucas e impunes simulação da alegria há outras aves pelos cumes do novo dia. aves que cantam e que gritam dilaceram o ar morto em voo aberto edificam O Novo Mundo que chega ao porto.
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