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terça-feira, 8 de março de 2011

DIA INTERNACIONAL DA MULHER- REBRA

CARAS REBRINHAS:
HOJE, A INSTITUIÇÃO DO DIA INTERNACIONAL DA MULHER COMPLETA ANOS.
NÃO POR COINCIDÊNCIA, UMA MULHER EMBLEMÁTICA DA HISTÓRIA DO BRASIL TAMBÉM COMPLETA 100 ANOS: MARIA BONITA, COMPANHEIRA DO DISCUTÍVEL CANGACEIRO LAMPIÃO.
É IMPERATIVO MENCIONAR QUE A APRESENTADORA HEBE CAMARGO, UMA DAS MULHERES MAIS FORTES QUE A MIDIA ELETRÔNICA JÁ  APRESENTOU, COMPLETA TAMBÉM, NESSA DATA, 82 ANOS.
E A REBRA-Rede de Escritoras Brasileira, ESSA ASSOCIAÇÃO QUE NOS REÚNE E ABASTECE DE ESPERANÇAS, COMPLETA 12 ANOS. FOMOS FUNDADAS NO ÚLTIMO ANO DO SÉCULO PASSADO, 08/03/1999.
PARECE QUE ESSE DIA ATRAI FORTES ENERGIAS DE RECONQUISTAS E RECUPERAÇÃO DE NOSSOS DIREITOS À IGUALDADE. POR ISSO MERECEMOS OS PARABÉNS, NÃO POR SERMOS MULHERES, MAS POR SERMOS GUERREIRAS.
AQUELAS QUE DESEJAREM SABER MAIS SOBRE A ESCOLHA DESTE DIA PARA NOS HOMENAGEAR, VEJAM COMO TUDO ACONTECEU:
E APROVEITO PARA ABRAÇÁ-LAS E REPETIR INCANSAVELMENTE:
OBRIGADA POR ESTAR POR PERTO
JOYCE CAVALCCANTE

REBRINHAS,
 
 
ENVIO A BELA  HOMENAGEM AO DIA INTERNACIONAL DA MULHER DA EQUIPE DO VARAL
(ver anexo CEM ROSAS)
 
 
 
 Caros autores, caros leitores!
Mulher não é fácil de descrever. Não o sexo feminino em si. Mas basta um chamado para se falar dela e elas chegam, mansas, bravas, cheias de histórias, de fatos, de sonhos. Chegam contando a vida que levaram, a que queriam ter, aquela que sabem que nunca terão e mesmo a que acaba de acontecer.
Mulher é um caso. Está pintada, desenhada, escrita. Ninguém está longe dela. Há com certeza uma ao seu lado, seja em casa ou no trabalho. Há uma dentro de você.
Mulher já foi cantada inúmeras vezes em letras de músicas, em assovios pela rua, em declarações inflamadas. Mulher é música, letra de música, sinfonia.
Mulher cria, dá cria, inova, se renova, desova, estorva. Mulher não para. Mulher é o próprio movimento. Um vento que bate e nunca deixa coisa alguma no lugar.
Mulheres fortes, mulheres fantásticas, são estas que você vai ler aqui e todas as que vai encontrar pelas ruas, por sua existência.  Mulheres aqui também saudadas por homens que conhecem o seu valor.
E é a elas que desejamos não somente um excelente dia, mas um excelente ano, uma vida de excelência!
A Equipe do Varal
(Participe de nossa próxima edição especial NOSSO PLANETA TERRA enviando textos, fotos, desenhos, para varaldobrasil@bluewin.ch)
Jacqueline Aisenman
Editora da Revista VARAL DO BRASIL
Embaixadora do Círculo Universal dos Embaixadores da Paz – Genebra – Suíça
Observação:
Estamos enviando a você esta mensagem  com o intuito de informá-lo do que temos feito na Revista e site VARAL DO BRASIL. São informações sobre literatura e arte em geral. Se não desejar mais receber, por favor envie uma mensagem com o assunto: Exclua-me.  Agradecemos sua gentileza.
Please delete my e-mail address when forwarding.Por favor, apague meu e-mail ao repassar as mensagens.
S'il vous plaît, supprimez mon adresse e-mail lorsque vous transférez le message. 
P Antes de imprimir pense em sua responsabilidade e compromisso com o MEIO AMBIENT

um beijo muito especial



no 8 de Março a todas as Mulheres e com um carinho muito forte por minha nora e minhas filhas e para as duas netas


Marília



e para  todas as Mulheres aqui ficam poemas

Poema da Mulher
  
Era noite enluarada
Desciam brancos os montes
Quando nessa  madrugada
Desenhando os horizontes
Um pedra ali postada
Pelo tempo da memória 
Ia pela voz das fontes
Dar início à nossa história.
              II
Dormia esse sono impuro
Que tanto pensar agita
Quando iluminando o escuro
Uma luz branca me fita.
Era sudário de sonhos
Como lençol de luar
Temeroso nevoeiro
Nas rendas do alto mar.
  
Gélida alvura na noite
envolve prende o meu ser
ou êxtase ou sorvedoiro
rasga o silêncio do ver.
  
Névoas  montes nevoeiro
treva em flor água sombria
véus de mouras lírios brandos
noivas de apenas um dia
estavam cantando o seu pranto
Ali rente à penedia.
  
Que vozes de tal requebro
Esclareciam meu sentir
Que essa alvura tomou forma
nas mães da história a sair.
Foram sentando pelos montes
Como flores de amendoeira
Tinham  o timbre nocturno
Perfume de  laranjeira.
  
De suas  frontes  pendiam
Atavios de tal esplendor
Que quem tais astros urdia
era mago ou era a dor.
  
Vinham do fundo dos tempos
Atravessado a idade
No rosto sulco de vento
Da perdida mocidade
E no matutino olhar
Um fio d’água de saudade
  
  
  
Além me sentei também
 herdeira de seu dizer
presente eu mais uma  mãe
pra melhor as perceber.
  
Ali naquela pedra toda musgo
Uma esguia mulher a trança alta
Trazia no sorriso a anoitecer
A fala que de súbito a exalta:
  
É dia de colheitas, noite embora
Ao longe de milénios semeámos
Ninguém se enternece pelos escombros
Dos sonhos que velámos.
  
É dia de falar de mão estendida
Essa mão que nunca ninguém viu
E que trazia nela a flor da vida
  
É dia de largar no vendaval
A história de milénios que calámos
Nossa dádiva bela e natural
Dos filhos que na terra semeámos
  
O sol acompanhava nossas vidas
Num hino universal à chuva
E das sementes conseguidas
Fizemos pão fizemos uva.
  
Mas nossa sementeira era de vida
Arámos o chão com nossas mãos
mas de cada broto em nova vida
nem sempre vimos irmãos
como filhas da horda guerrilheiras
tudo demos de nós sem o medir
e fomos Catarinas e ceifeiras
e parimos Mandelas e Ghandis.
  
Enquanto nosso sangue se espargia
no ódio à traição do nosso ventre
cada criança que nascia
nascia no direito a ser diferente.
  
  
  
  
  
Mas tudo foi pretexto para guerra
Um pedaço de rio que o chão nos dá
Por um metro de terra
O sangue que era amor se esvairá
Sempre por mais avareza e ambição
O humano olhar perde a essência
E derramando o sangue dum irmão
o que ontem foi menino é inclemência.
  
A mãe não distingue seu menino
Nesse ser déspota e cruel
outrora ria como passarinho
a voz clara e doce como mel.
  
A voz infante que dizia Mãe
Hoje não sabe face a uma mulher
Aquele vulto é também para alguém
 A pura fonte que lhe deu o ser.
  
Mata lacera violenta sem razão
Ante o olhar de horror de criancinhas
Em cada olhar que morre perde-se um irmão
E nasce mais fereza e mais chacina
  
As mães correm o monte em alvoroço
Mulheres da cor do sol que tempo deu
Esgatanhando os ares lembram o moço
Que viram partir vivo e que morreu.
  
Mas é chegado o dia da colheita:
Colher o pensamento e a Unidade
Eia mulher! Em Pé!
por cada afronta feita
Que cada mãe saiba ser Mulher!
  
  
                                     Marília Gonçalves
  
  
  
  
  
  
 
 Porque na atrocidade da guerra a Mulher é sempre a que paga o maior tributo, é tempo de Unidade  
Mulheres em Frente pela Paz e pela Dignidade de cada ser humano 
  
                                                                               Marília  Gonçalves    
Mais si la force est synonyme de courage moral, alors la femme est infiniment supérieure à l'homme. GANDHI                          (Tous les hommes sont frères) ... 
  


DIA INTERNACIONAL DA MULHER 8 DE Março



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