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domingo, 6 de fevereiro de 2011
Alerta
Grita filha !
há uma aranha
Na brancura da parede
Que peçonhenta tamanha
Vai tecendo sua rede.
Grita filha !
Essa fobia
É protecção natural
Contra a aranha sombria
Que além de símbolo
é mal !
Grita com todas as forças !
Grita porque há mesmo perigo
Essa aranha uma cruz negra
é o pior inimigo.
Por meu amor não te cales !
Grita filha
Tua mãe
Impele-te pra que fales :
Contigo grito também !
Essa aranha que se estende
Tem o passo marcial
Com fúria que surpreende
O incauto em voz fatal.
Grita filha
O bicho imundo
Sai vertiginosamente
Da sombra vinda do fundo
Em veneno de serpente.
Tal a jibóia medonha
Enrola-se abraça o mundo
Pra ir crescendo em peçonha.
Introduz-se em toda a parte
Tudo corrói e desfaz
É inimiga da Arte
Do Ser Humano da Paz.
Grita filha !
Mas tão alto
Num grito tão verdadeiro
Que desperte em sobressalto
O que não quer ver primeiro.
Essa aranha pestilenta
Odeia a própria Cultura
Em fogueira que alimenta
Livro após livro censura.
Opõe à Humanidade
A sua força brutal
Por onde ela passa invade
Mata o constitucional !
É um monstro repelente :
Primeiro ataca o mais fraco
Para ir seguidamente
Oculta em cada buraco
Destruir a Liberdade.
Inimiga da diferença !
Grita !
Minha filha Grita !
Faz ouvir tua presença.
Aponta o bicho feroz
Mostra-o sacode os amigos
Com a força da tua voz !
Grita !
Esse enredo de perigos !
Grita filha ! Desta vez
Esse grito é racional
Porque essa aranha é o não
Ao direito Universal.
Sem medo abre tua boca !
Grita alto ! Grita forte !
Porque toda a força é pouca
Para lutar contra a morte.
Grita ! Grita minha filha
não te cales nunca mais :
não se veja outra Bastilha
Prendendo os próprios jornais !
Que teu grito seja infindo
Circule dê volta ao mundo
Jovem voz entusiástica
Erguendo o povo profundo
Contra a bandeira suástica.
Marília Gonçalves
Outro poema da autora: [Meio Século]
Marília Gonçalves nasceu em Lisboa viveu em Faro onde teve três filhos, a quarta nasceu na França. Vive perto de Paris. Desde menina demonstrou seu gosto pela palavra e pela poesia, declamando em Portugal e na França. Fez parte em 73/74 da Direção do Círculo Cultural do Algarve. Teve seus trabalhos publicados em vários jornais e revistas, como o Jornal do Algarve onde Teodomiro Neto fez o seu retrato. Está presente em vários sites de Internet:"Jornal de Poesia" "Uma página da comissão de Moradores de Palmela, "Estação de Palmela e Cabeço Velhinho", no Portal "Cá estamos Nós" e em "Sobresites", "Poetas del Mundo" cujo presidente Luis Arias Manzo é Embaixador Universal da Paz e em Liberdade e Cidadania, blogue de Capitães de Abril . Marília acredita na Humanidade e que saberá encontrar o Caminho para a Fraternidade e para a Paz. Tem obras publicadas num Livro de poesia " à Procura do Traço" e em duas Antologias "Elos de Poesia" e El Verbo Descerejado", e poemas espalhados por vários Jornais e Revistas.
Cuidado com os Ilusionistas de Extrema direita ,aves de rapina oportunistas aproveitadores-vampiros
Um pouco mais de sol - eu era brasa,
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
Assombro ou paz? Em vão... Tudo esvaído
Num grande mar enganador de espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho - ó dor! - quase vivido...
Um pouco mais de azul - eu era além.
Para atingir, faltou-me um golpe de asa...
Se ao menos eu permanecesse aquém...
Assombro ou paz? Em vão... Tudo esvaído
Num grande mar enganador de espuma;
E o grande sonho despertado em bruma,
O grande sonho - ó dor! - quase vivido...
(continua)
Mário de Sá-Carneiro
ATT: Não confundir nas trevas, o fulgurante olhar de coruja,ou do mocho, com a luz do sol, são inimigos que a evitam...ALERTA! ALERTA! CHEGOU O TEMPO GRITO DO CAPITÃO DE ABRIL ANDRADE DA SILVA
ALERTA! ALERTA! CHEGOU O TEMPO.
Como era de esperar face à impotência das organizações do sistema, nomeadamente os partidos políticos e os sindicatos, de darem resposta às questões graves da sociedade portuguesa, esta pode ficar à mercê de todos os aventureirismos e aventureiros, e, assim um grupo inorgânico quer convocar um milhão de pessoas para a Avenida da Liberdade para correrem com toda esta classe política.
Claro que neste dia ou noutro vão vir para a rua um milhão, dois, três milhões de pessoas para pedirem a demissão desta classe politica, mas a questão fundamental é a dia seguinte, para a qual os oportunistas da ocasião não têm nenhuma solução, até porque em Portugal só estão organizados para tomarem o poder os partidos políticos, e fora deles não há nenhuma irmandade islâmica para esse eeito. O que por cá existe muito organizada é a Igreja católica, mas essa está estabelecida para manter este poder.
Todavia como há muito venho a referir entre os 5 milhões de absentistas há muita gente à espera deste salivar tresloucado para entrar em cena, fazer confusão, e esperar que o dia de hoje caia por que está podre, sem se preocupar com o “afther day”.
É de esperar ensaios deste tipo, mobilizando os Jovens da geração NEM-NEM – nem emprego, nem estudo.
O tempo da batota, dos discursos milenários, está cada vez mais perto da morgue, por isso grito:
ACORDEMOS, ACORDEMOS PARA O DIA DE HOJE. DIGAM OS MILITANTES AOS SINDICATOS E AOS PARTIDOS PARA ACORDAREM. ACABOU O TEMPO DAS FINTAS.
A REBELIÃO SOCIAL VIRÁ DE FORA DO SISTEMA, PORQUE ESTE DORME E OS MILITANTES DOS PARTIDOS ESTÃO A VIVER UMA FALSA ILUSÃO DE LIBERDADE E SEGURANÇA.
A LIBERDADE ESTÁ AMEAÇADA. ESTE SISTEMA ESTÁ PODRE. É PRECISO REUNIR FORÇAS POSITIVAS PARA O TRANSORMAR EM MAIS DEMOCRÁTICO, DIGNO, DESENVOLVIDO E JUSTO.
HÁ FORÇAS NEGATIVAS PARA VNGAREM A LIBERDADE DEMOCRÁTICA ENFERMA E CANCEROSA EM QUE VIVEMOS, E ESTES PODEM TER UMA GRANDE VANTAGEM SOBRE OS QUE QUEREM E PODEM TRANFORMAR ESTA PODRE E CORRUPTA SOCIEDADE.
A JUVENTUDE TEM DE SE ORGANIZAR SOBRETUDO PARA OS MUITOS DIAS SEGUINTES AO DIA DO DESESPERO. O DIA DA RAIVA E DO DESESPERO SEM A VISÃO E O PLANEAMENTO DO FUTURO SERIA UMA TRAGÉDIA.
MAS A VERDADE É QUE HÁ MOLESA, INDECISÃO, FALTA DE CORAGEM E CAMINHA-SE, SEMPRE NOS MESMOS CAMINHOS QUE LEVAM A BECOS, OU A SURPRESAS TRÁGICAS.
É PRECISO MUDAR DE MÉTODOS, MAS SEM CAIR NA EXPLORAÇÃO OPORTUNISTA DO DESESPERO.
PORTUGAL SURDO MUDO À ESPERA DE UMA GRANDE TEMPESTADE









