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quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Mario Quintana -Poesia


Baú de espantos
Mario Quintana


O VIAJANTE

Eu sempre que parti fiquei nas gares
Olhando, triste, para mim...


UMA CANÇÃO

Minha terra não tem palmeiras...
E em vez de um sabiá,
Cantam aves invisíveis
Nas palmeiras que não há.

Minha terra tem relógios,
Cada qual com sua hora
Nos mais diversos instantes...
Mas onde o instante de agora?

Mas onde a palavra "onde"?
Terra ingrata, ingrato filho,
Sob os céus da minha terra
Eu canto a Canção do Exílio!

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