Páginas

Páginas

Páginas

Páginas

sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Trigo ao Vento




Trigo ao Vento


Trigo ao Vento
Do pão da minha fome
Ondula o pensamento
No olhar da criança que não come
O mundo anda esquecido da razão
Que grita bocas de repartir
De que nos serve o coração
Se o não queremos ouvir
A criança meu irmão é um tesoiro
De luz universal
De que nos serve o oiro
Se olhar da infância
Não brilha natural
Que mundo preparamos ao futuro
Se a criança é semente
Que a vida fará florescer
Diferente ou indiferente.


Segundo o que aprender,
se nosso exemplo d’egoísmo
lhe mostra sombra, escuridão
donde esperar que surja a branca pomba
com olivais na mão?

 Marília Gonçalves


Sem comentários:

Enviar um comentário

O seu comentário espera moderação