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quinta-feira, 29 de abril de 2010

TERRA FERIDA








AI AI AI AI

vejam bem o que fazem


Meu Insulto à burguesia

Este é o Povo
e quando o Povo Acorda.....
e Não esqueçam:
acorda SEMPRE
!!!!!!





A Quem Enfiar a Carapuça somente


Meu Insulto à burguesia
que apunhala a História a frio
e com cutelos e chicotes
faz correr o sangue em rio!
dos homens faz seus archotes!
Olha o homem que trabalha!
olha a mão que é mesmo mão!
se só ages em canalha que és,
monstro sem perdão
o povo um dia há-de vir
ao sol à explosão da luz
o seu devido exigir

a ti, ferida, cancro, pus!
Julgaste poder ao povo
fazer passar mais torturas
tornar outra vez de novo
noites sombrias, mais escuras?

Mas Sabes que Abril raiou!
que para trás não voltamos
o povo em fúria gritou: não esqueças,
nós aqui estamos!


Marília Gonçalves


Nota- da explicação a amigo:
pus no blogue poema que considerava resíduo do sofrimento familiar e claro meu, nunca pensei nem fazê-lo aparecer num livro,por não lhe reconhecer qualidade literária para isso, mas diante dos últimos acontecimentos, achei que forma, agora tinha pouca importância e que luta é luta e nem tudo pode ser belo quando nos despejam esterco por cima

abraço amigo e Alerta
Marília

poema com cerca de trinta anos


Súplicas Vãs



Retornemos meu amor

à Pátria amada

amigos de mansinho

presa nos olhos

a estrela da alvorada

aves risonhas de regresso ao ninho.


Marília Gonçalves


e tanto tempo volvido ainda aqui estamos!

Agora é tarde... muito tarde!