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quarta-feira, 31 de março de 2010

Para a Frente é o Caminho Aqui começa a Luta (blogue)

A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire






Para que se saiba que os Revolucionários são seres humanos,têm sentimentos, ardentes, de ternura, desejo, de beleza para o Mundo aqui deixei alguns poemas onde falou a intimidade da minha alma, do meu corpo e do meu coração!


A partir daqui começa a luta, por um Mundo fraterno, onde todos e cada um, tenham o direito de apreciar a vida com a naturalidade e a alegria que desejam e merecem!

Com o meu abraço fraterno, rubro, internacionalista e universal para todos os que batalham do amanhecer até adormecerem por uma vida digna, com direitos sociais, cívicos e humanos, para uma vida alegre e sã.

Toda a minha SOLIDARIEDADE para todos os meus irmãos de onde quer que sejam!

POR UM MUNDO MELHOR

Marília Gonçalves

APRENDER ATÉ MORRER

A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire

Casados há 70 anos por "conversar muito"


13h19m

SALOMÃO RODRIGUES

"É necessário comer alguns sapos, roer algumas unhas e ter vontade de esquecer. E é preciso conversar muito ao longo da vida", aconselham Manuel Fontoura, de 91 anos, e Rosa Dias, de 86. O casal da freguesia de Pinheiro da Bemposta, Oliveira de Azeméis, comemora, hoje, quarta-feira, uns profícuos 70 anos de casamento.

foto Salomão rodrigues/jn
Casados há 70 anos  por "conversar muito"
Manuel e Rosa com a família. Conheceram-se há 72 anos e nunca mais se largaram

Conheceram-se há 72. Dois anos depois, em Março de 1940, casavam. Com a memória praticamente intacta e uma vivacidade desconcertante, Manuel Fontoura ainda se lembra do primeiro dia em que conheceu a mulher. "Estava com umas amigas numa casa de venda de miudezas e fiquei curioso em saber quem era", conta. Os amigos disseram que não conseguiria falar com ela, mas Manuel Fontoura não demorou muito tempo até descobrir onde vivia Rosa Dias.

"Escrevi-lhe uma cartita e passados uns dias recebi a resposta. A princípio foi um encontro sem interesse, mas depois as coisas foram aquecendo", recorda, assim, o início de uma relação em que os encontros esporádicos não eram tarefa fácil. "Hoje é tudo mais simples. Naquele tempo, para dar um aperto de mão já era preciso ter uma certa confiança. Nos dias de hoje, já se beijam e abraçam ainda sem se conhecerem", constata.

Questionado sobre os momentos de uma relação conjunta com 72 anos respondeu peremptório: "A nossa relação tem tido altos e baixos, como acontece por todo o lado. Às vezes é mais ríspida, mas tem tudo acabado muito bem, porque eu sou muito paciente". E acrescentou, por entre o sorriso dos filhos, conhecedores das "reinações" do pai: "Ela é mais rabugenta do que eu". "Ao longo destes longos anos foi preciso paciência de um lado e do outro", retorquiu logo Rosa Dias.

À pergunta se voltava a casar com Manuel Fontoura, Rosa não hesita: "Tinha que lhe perdoar todas as faltas, mas voltava a casar. Tem sido bom marido, bom pai e trabalhador. Foram anos de muitas lágrimas mas tudo se venceu", concluiu.