Páginas

Páginas

Páginas

Páginas

quinta-feira, 30 de setembro de 2010

VÊ COMO É BONITO ESTE NOSSO PEQUENO PAÍS !...

já andaste de helicóptero????? Se não andaste, anda agora. se já andaste... anda outra vez!
VÊ COMO É BONITO ESTE NOSSO PEQUENO PAÍS !...



DO LADO DIREITO, CLICANDO, podes escolher: Lisboa, Sesimbra, Alentejo ou Sintra

falcão azul


http://www.falcaoazul.com/site/index.php

terça-feira, 28 de setembro de 2010



>

Chers amis des Belles Lettres,

Gustave Flaubert m'a envoyé un courriel, dont j'ai pensé faire profiter mes amis en le leur faisant suivre. Bien sûr, vous pouvez en faire profiter les vôtres. Bonne lecture.

Bien amicalement,

George Sand.



« Je me suis pâmé, il y a huit jours, devant un campement de Bohémiens qui

s'étaient établis à Rouen. Voilà la troisième fois que j'en vois. Et toujours

avec un nouveau plaisir. L'admirable, c'est qu'ils excitaient la Haine des

bourgeois, bien qu'inoffensifs comme des moutons. Je me suis fait très mal

voir de la foule en leur donnant quelques sols. Et j'ai entendu de jolis mots

à la Prudhomme. Cette haine-là tient à quelque chose de très profond et de

complexe. On la retrouve chez tous les gens d'ordre. C'est la haine qu'on

porte au Bédouin, à l'Hérétique, au Philosophe, au solitaire, au poète. Et il

y a de la peur dans cette haine. Moi qui suis toujours pour les minorités,

elle m'exaspère. Du jour où je ne serai plus indigné, je tomberai à plat,

comme une poupée à qui on retire son bâton. »




Gustave Flaubert à George Sand, le 12 juin 1867

sábado, 18 de setembro de 2010

AVE de FOGO




Ave de Fogo
Trazia há muito dentro do meu peito
peso estranho de m’entontecer
a ganhar forma nesse espaço estreito
a beber vida pra poder viver.
Eu, intrigada escutava o sussurro
do seu gemido por dentro de mim
até ao dia de escutar seu urro
-rasguei minh’alma e liberta enfim...
Eu, vi voar na escuridão da noite
a ave enorme de asas de veludo...
meu coração aberto pelo açoite
ficava olhando os ares, parado e mudo.
A ave dos gemidos do amor
voava alto direcção ao sol
o meu peito ficara sem cantor
a minha noite não tinha rouxinol?!
Incendiou o corpo pelo caminho
voltou a mim dorida ave de fogo
no meu peito fez de novo ninho...
Meu mar de versos por aonde vogo!!

às minhas filhas (quando pequenas)



Achámos nós linda pedra
loira e terra, maravilha...
um tesouro minha filha
que veio do fundo do tempo
imagina o que já viu
quanto calor a queimou
e como rolou ao frio.
Quantos ventos lhe bateram
e a pedra rolou, rolou
quantas mãos a não prenderam
quanto olhar nela poisou.

Se a pedra tivesse voz
quem sabe o que contaria
os avôs de teus avôs
ou o mais remoto dia
em tempo ainda sem homens
de vidas descomunais
onde memórias se somem
de que apenas há sinais.

Vê a pedra como é lisa
quanto vento a alisou
exposta ao vento e à brisa
a pedra rolou, rolou...

Supõe que veio do mar
Que o viu viver e vibrar
até ser arremessada
por onda brava e tão forte
sobre a areia molhada.

Quem sabe se com ternura
alguém ao tê-la na mão
perscrutando a noite escura
lhe fez alguma canção.