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sábado, 13 de março de 2010












domingo, 22 de Fevereiro de 2009

Chamava-se Catarina
O Alentejo a viu nascer
Serranas viram-na em vida
Baleizão a viu morrer

Ceifeiras na manhã fria
Flores na campa lhe vão pôr
Ficou vermelha a campina
Do sangue que então brotou

Acalma o furor campina
Que o teu pranto não findou
Quem viu morrer Catarina
Não perdoa a quem matou

Aquela pomba tão branca
Todos a querem p’ra si
Ó Alentejo queimado
Ninguém se lembra de ti

Aquela andorinha negra
Bate as asas p’ra voar
Ó Alentejo esquecido
Inda um dia hás-de cantar.

* Este poema foi musicado por José Afonso, no álbum «Cantigas de Maio», editado no Natal de 1971

Meu querido Amigo, com 17 anos, disse numa Sala em Paris, o teu poema Catarina, poema tão extenso como belo, que formou um livro, traduzido depois para francês por nosso muito estimado amigo comum,
Manuel da Conceição,jornalista, escritor, contista e homem de Rádio, cuja esposa falecida há dois anos, foi uma das minhas maiores amigas apesar da grande diferença de idade, e que me protegia quando era caso disso como uma mãe!
Tanto amor que a morte leva e fica pungente a recordação.
Marília Gonçalves



Antonio Vicente Campinas


A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire




EM VILA REAL DE STO ANTÓNIO

ACTA

APRESENTA Nova Peça de Teatro

A COVA dos LADRÕES

A nova Produção da Companhia de Teatro do Algarve

PAULO MOREIRA
descreve brevemente a peça, que trata a problemática dos jovens
esta desenrola-se no seio de uma família e realça a ausência de comunicação no seio da mesma e a carência de afectividade actuais
a peça é interpretada por profissionais do Teatro
e sete jovens da Escola Secundária Pinheiro e Rosa


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