Páginas

Páginas

Páginas

Páginas

quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

SOS




A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.

Voltaire

Envoyer un message avec votre nom et votre ID d'email:

todosconaminatou@gmail.com

ENVIA:

acreditaciones@mpr.es, montas@un.org,
maciej.popowski@europarl.europa.eu,llmdepuig@senado.es,
coepa.del@parliament.uk, herta.daeubler-gmelin@bundestag.de,
epmadrid@europarl.europa.eu, sonia.dona-perez@diplomatic.gouv.fr,
InfoDesk@ohchr.org, dirk.debacker@consiliu.europa.eu,
eurobarometer@ec.europa.eu, leonor.ribeiro-da-silva@ec.europa.eu,
ofiprensa@psoe.es, atencion@pp.es, cdc@convergencia.cat,
comunicacion@izquierda-unida.es, prensa@upyd.es,
prensa@coalicioncanaria.org, info@nobel.se, comments@nobelprize.org,
juanfernando.lopezaguilar@europarl.europa.eu,
Michael.Denison@fco.gov.uk, Madlin.sadler@fco.gov.uk,
Sarah.Schaefer@fco.gov.uk, Matthew.gould@fco.uk,
hallp@parliament.uk, lisa.glover@fco.gsi.gov.uk, ukrep@fco.gov.uk,
charles.moore@fco.gov.uk, nicolas.sarkozy@elysee.fr,
claude.gueant@elysee.fr, henri.guaino@elysee.fr, cecom@casareal.es


PLATE-FORME DE SOLIDARITÉ AVEC LE Aminatou Haidar




COMUNICADO URGENTE DE POETAS DEL MUNDO EN ESPAÑA SOBRE AMINETU HAIDAR

ESPAÑA-Toledo. Poetas del Mundo en España le rogamos a todos los poetas y a toda la gente de buena voluntad que hagan suyo el presente Comunicado y lo reenvíen por todos los medios a su alcance a sus contactos, blogs, Medios de Comunicación para defender la más justa y digna causa que debemos de asumir TODOS, cuantos apoyamos, sin reservas ni fisuras y con absoluta decisión,
LOS DERECHOS HUMANOS.



COMUNICADO URGENTE DE POETAS DEL MUNDO EN ESPAÑA SOBRE AMINETU HAIDAR

POETAS del MUNDO en ESPAÑA, desde la histórica y culta, abierta y universal, digna Ciudad de Toledo, hace un llamamiento a Todos los POETAS del MUNDO y muy en especial a los POETAS en ESPAÑA y a sus hermanos en MARRUECOS para que levanten su voz en defensa de la Vida y de los Derechos Humanos de Aminetu Haidar, pidiéndoles encarecidamente, y con carácter de absoluta urgencia, al Gobierno y al Rey de España, que tengan la honradez y el coraje de hacer lo imposible, para resolver esta dramática situación; y al Gobierno y al Rey de Marruecos, que obren con inteligencia y humanidad, para permitir volver a Aminetu Haidar con sus hijos, su familia y con el Pueblo Saharaui; y vivir dignamente, en paz y en libertad, si es que ambos Gobiernos y respectivos Reyes, de España y de Marruecos, verdaderamente anhelan el respeto de sus poetas y de sus ciudadanos.

Poetas del Mundo en España

En Toledo, a 6 de diciembre de 2009.


Publicación: 10-12-2009

APORTES POÉTICOS:

Atónitos todos...


El atónito ojo contempla sin un parpadeo:
ya no hay lágrimas para tanta ceguera...

Un hombre asemeja a otro hombre
que a otro asemeja, que pasan
se rozan y entre ellos tropiezan;
no se ven, no se oyen, no saben entenderse.

El zig-zag de los pasos traza líneas sin rumbo
cada uno abrazado a su sin par problema,
que es el mismo de todos, el mismo de siempre
y por todos se ignora y nadie lo enseña...

En el cutre salón donde sólo hay “espejos”,
el atónito ojo contempla sin ningún parpadeo
-atónito él, atónito yo, atónitos todos- ...
¡No, ni una lágrima más ante tanta ceguera!

Antônio L. Ros Soler [13284122].
Alrosoler [c] alrosoler@hotmail.com

A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire
*********************************************

...a multidão não se ocupa de ideias, ocupa-se das fórmulas visíveis, convencionais das ideias. Por exemplo: o povo em Portugal, nas províncias, não é católico - é padrista: que sabe ele da moral do cristianismo? da teologia? do ultramontanismo? Sabe do santo de barro que tem em casa, e do cura que está na igreja."
-in 'Carta a Joaquim de Araújo, 25 de Fevereiro de 1878

Eça de Queiroz

A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire




Indício

Notícias nos jornais
é mês de Junho
crianças e pardais
de irmão destino
aprendem asas desiguais.

Notícias nos jornais
assassinato dor prostituição
fome na terra
e guerra.
Há mesmo quem, sem torneira
à mão, numa parede
morra à sede.

E os dias tão bonitos
joviais
esmorecem na tristeza
dos jornais.


Marilia Gonçalves

A Biblioteca de Alexandria

A pátria é nos lugares onde a alma está acorrentada.
Voltaire


-------------------------------------------


Um sábio se lembrou, um dia, d a biblioteca onde trabalhou. Esta, cujas paredes continham todos os livros, trazidos de todos os lugares, como imposto de cultura a quem passasse por lá. Deixavam papiros, pergaminhos, tabuletas de argila, palimpsestos, lápides de mármore, cascas de árvore, tudo que contivesse um texto.

Essas histórias, escritas em todas as línguas, convergiam para uma única sala, cheia de mesas e cadeiras, divãs e espreguiçadeiras, onde se sentavam os jovens e os velhos, para consultar essas "páginas".

Toda a vida do mundo voltava-se para este lugar, a grande biblioteca da cidade de Alexandre, que mesmo jovem, era erudito - seu mestre, Aristóteles, não o poupou em seus estudos. Daí a fama de disseminador de cultura que tinha. E esses livros, documentos de todos os tempos até então, enchiam a vista dos guardadores de livros de pele de cabra.

Livros eram objetos raros, únicos, irrepetíveis. Copiá-los era um sacerdócio. Transcrevê-los, traduzi-los, uma missão de poucos. Por isso, o sábio se lembrava do tempo em que era jovem, escolhido para copiar as letras de tantos textos que lhe passavam pelas mãos. Aprendia, assim, a copiar e ler o que entendia.

Os hieróglifos, o demótico, as letras cuneiformes, o grego, o latim... O tempo ali não passava, encerrado nas palavras que lia e tudo o que lia era sagrado, como sagrado era o templo de Thot, criador do alfabeto.

Maat, a mãe das leis, usava essas palavras para julgar os homens, pelas ações boas ou más que praticaram em vida. Pesava, com a pena, a alma dos homens e dos faraós, filhos de Rá.

Certo dia, a biblioteca se foi, consumida pelo fogo. Júlio César queimou-a para que não se disseminasse o conhecimento que ela continha. A única forma de manter o poder. Mal sabia que ele mesmo seria morto pela cegueira dos homens.

E o sábio só sabia lembrar dos textos que copiou, das letras que lia à noite, sob o candeeiro, ou à luz do dia, das histórias que lhe foram dadas para estudar.

Assim, lembramos de todos os livros que lemos, pois eles, mesmo ausentes, nunca nos abandonam.

Rio de Janeiro, 3 de dezembro de 2009 - 2h47